A milícia adotou o “home office” para seus chefes. Num mundo violento, eles resoveram se proteger, mas continuam seus negócios, com segurança máxima. Se não vejamos:

Os chefes da milícia mais antiga do Rio de Janeiro está preso desde novembro de 2023. O ex-sargento da PM Dalmir Pereira Barbosa e seu filho Taillon Alcântara Pereira Barbosa, que foi um dos causadores da morte de 3 médicos na Barra da Tijuca, por um dos médicos ser parecido com ele, comandam a milícia do Rio das Pedras, Tijuquinha e Muzema, perto da Barra da Tijuca.

Depois do Natal do mesmo ano, se entregou o chefe de uma milícia muito atuante no Rio de Janeiro, na zona Oeste.  Zinho entregou-se à Polícia Federal, com mais de uma dezena de mandatos de prisão abertos. Imediatamente foi para seu “home office”, em Bangu.

Como em seu trabalho normal ele corria risco de vida, a segurança era a principal preocupação de Zinho, o chefe da milícia que é a dona da zona Oeste do Rio de Janeiro, além de ter áreas de domínio também na Baixada Fluminense. Além de poder ser morto pela PM e a Polícia Civil do Estado além de seus inimigos na milícia.

Assim Luis Antônio da Silva Braga, nome completo de Zinho, evita ser morto, como foram seus irmãos, pela polícia, enquanto chefes da sua milícia.

Da sua sala de segurança máxima, em Bangu, Zinho exercerá sua atividade, via telefone e de seus advogados, sem ter que olhar para trás, como medo de ser emboscado.

O até então “home oficce” era empregado por empresas e teve um crescimento exponencial na epidemia. Os bandidos na verdade foram pioneiros nesse tipo de trabalho, a ponto dos bandidos terem direitos a presídios exclusivos de suas facções… Agora no Rio de Janeiro, além do Comando Vermelho, ADA, Terceiro Comando, etc, já há presídios exclusivos para milicianos.