PÓDIO ESTRANHO NAS OLIMPÍADA DE PARIS

Cuba é uma exportadora de médicos, e faz disso uma forma de arrecadar divisas, já mostrei aqui. Agora Cuba, que já exporta atletas para o mundo, no volei masculino até para a seleção brasileira, alem da Polônia e no feminino para a Turquia.

Mas no atletismo Cuba conseguiu um fato inédito.

Houve um resultado realmente bastante curioso e destaca a diáspora de atletas cubanos no cenário esportivo internacional. É um exemplo notável de como o talento esportivo de um país pode se espalhar pelo mundo, especialmente em circunstâncias onde atletas migram e passam a representar outras nações.

No caso do salto triplo masculino nas Olimpíadas de Paris 2024, a coincidência de três atletas nascidos em Cuba ocuparem o pódio, mas representando três países diferentes — Espanha, Portugal e Itália — é algo raro e fascinante. Isso evidencia a influência contínua de Cuba no esporte global, mesmo quando seus atletas competem sob outras bandeiras.

Essa situação ilustra como a globalização e as dinâmicas políticas e econômicas podem influenciar as trajetórias dos atletas, levando-os a buscar oportunidades em outros países, onde muitas vezes continuam a brilhar e a alcançar o sucesso em suas carreiras esportivas.

O vencedor da prova foi o atleta Diaz Fortun, nascido em Cuba, mas naturalizado Espanhol.

O vice-campeão foi Pedro Pichardo, nascido em Cuba, mas naturalizado Português.

E o ganhador do bronze foi Andy Diaz Hernadez, representando a Itália, mas igualmente nascido em Cuba.