As ilhas Salomão compreendem um arquipélago de 922 ilhas, sendo 147 inabitadas. O país abrigava tribos de canibais e ficou isolado por muitos anos. Foi somente no século XVI que os europeus vieram para as Ilhas Salomão. O explorador espanhol Álvaro de Mendana fez seu primeiro contato em 1568.

Bem, é lá que o mundo comemora primeiro a entrada de um ano novo. E uma surpresa! Existem muitos louros lá. Louros de tez morena…

Nem tudo no mundo da genética é tão “óbvio” assim, como se a combinação dos genes não fosse influenciada por outros fatores.

Essa é a conclusão de um estudo que buscou respostas para os cabelos dourados de parte da população negra das Ilhas Salomão, que ficam na Melanésia, conduzido por um geneticista canadense.

Assim como pesquisadores norte-americanos da Universidade de Stanford descobriram que a informação genética que define a cor do cabelo dos europeus é diferente da dos moradores das Ilhas Salomão.

“Nós, humanos, somos lindamente diferentes, e esta é apenas a ponta do iceberg”, declarou o geneticista Carlos Bustamante.

Esse estudo foi publicado na revista Science:

– “O cabelo loiro natural é um traço surpreendentemente raro nos seres humanos, que está associado tipicamente com habitantes dos países escandinavos e do norte da Europa.

Nossas conclusões não só ajudam a explicar as diferenças fascinantes nestas características físicas, senão que também sublinham a importância da cartografia genética nas populações isoladas, para ajudar a lançar nova luz sobre a epidemiologia de doenças”.