O CORIUM, A DESCOBERTA MAIS PERIGOSA DO MOMEM
Em vinte e seis de abril de 1986, a usina nuclear soviética, que ficava ao norte de Pripyat, na Ucrânia, exagerou ao fazer um teste de segurança em seu reator do tipo RBMK, que derreteu. Era algo que se imaginava ser impossível de acontecer com aquele tipo de reator.
A exposição das barras de combustível nuclear fez com que elas esquentassem e se partissem. Elas estavam tão quentes que, quando foram reintroduzidas em água fria, acabaram fervendo a água tão rapidamente que o telhado do prédio do reator foi arrancado pelo vapor.
Nestas condições, sem resfriamento, as barras poderiam aquecer indefinidamente. Isso fez com que as barras e o ambiente ao redor derretessem até mesmo o piso. Grande parte da lava, que foi resfriando no processo, acabou parando no piso inferior ao do reator, mas o material mais quente e perigoso continuou descendo até o fundo da usina. É lá que ele está atualmente. Esta lava é chamada de Corium.
Quando foi inicialmente formada, apenas ver a Pata do Elefante já podia causar enjoo devido à radiação. Ficar perto dela por apenas dois minutos seria fatal.
Mas muitos anos se passaram, e a exposição à Pata do Elefante agora não é mais fatal. A dose letal de radiação só seria alcançada em três horas.