QUE TAL TORNAR O CHÁ DE CAMOMILA A BEBIDA DO PLANALTO?

Lula vai esperar muito tempo para receber as atas de votação da recente eleição da Venezuela, afirmo aqui com certeza.

Qual a base para eu afirmar isso? Simples, para Maduro ser reeleito ele tinha tudo a seu favor. É o presidente atual, e o próprio Lula disse que só um incompetente no poder não se reelege, em uma entrevista no dia 27 de junho deste ano.

Além de estar no poder, Maduro tem ao seu lado a justiça. Minúscula mesmo, pois foram todos nomeados por ele. E tem ao seu lado as Forças Armadas, que usam o governo para ganhar cargos e poder. Então o que faltava a Maduro para ganhar a eleição? Uma coisa simples, os votos, coisa secundária. 

Primeiro ponto, não ter adversários. Como em Cuba, na União Soviética e agora na Venezuela, sem adversários ganhar uma eleição é fácil.

Então tome de eliminar nomes que possam ganhar de você e Maduro fez esse movimento. Concorria com um diplomata aposentado. Um verdadeiro picolé de chuchu, me desculpe original, Alckmin, que em 2006 concorrendo à presidência da república contra Lula, teve no segundo turno 2,4 milhões de votos a menos do que no primeiro turno.

VoLtando a eleição da Venezuela, os votos em branco ou nulos, pelo resultado apresentado, 51,2% para Maduro e 44,2% para a oposição, não batem numa eleição que o voto não seja obrigatório. Ainda mais voto eletrônico, mas no voto em papel, que um risco pode anular um voto, não chegam a 2,5% dos votos!

Para dar como exemplo, na França, voto em papel, Macron contra Le Pen, os votos nulos foram 0.66% e os em branco foram 1,51% dos votos. Em todos os países nos quais os votos não são obrigatórios, isso é padrão. Na Venezuela foram 7%! Ou os venezuelanos são diferentes dos outros povos, ou houve fraude. É uma fraude estúpida. 

Desta forma as atas da eleição não serão mostradas, ou, como disse Maduro, foram alvo de “hackers”, da oposição. Ponto final, para Lula basta continuar a tomar chá de camomila para ficar calmo e não admitir que a eleição de Maduro foi uma fraude.