O QUE ALEXADRE DE MORAES VAI FAZER COM A STARLINK?

Como eu disse aqui, no sábado próximo passado, a Starlink declarou que não vai cortar o acesso ao ‘X’. Vai desobedecer a uma ordem emanada do STF. Qual será a sua punição?

Bem, a Starlink tem no Brasil a sua principal base de operação comercial. Países imensos, com população e demanda por comunicações é o principal mercado de sua atuação. A África não tem dinheiro, a Rússia e a China tem no governo ditaduras, que só querem coisas que possam controlar. E assim os satélites da Starlink, que ficam a 350 km de altura, cobrem o Brasil e o Canadá.

E no Brasil, apesar do bom uso dos telefones da Starlink por indígenas em aldeias isoladas na Amazônia, os pricipais clientes são os garimpeiros e os traficantes de drogas. O sistema funciona com um aparelho comprado da Starlink, provavelmente chinês, e uma assinatura. O governo brasileiro não consiguiu apreender os aparelhos já vendidos legalmente no País e não consiguirá coibir o contrabando.

A assinatura para obter o acesso pode ser paga em dólares no exterior. O único meio que o governo pode atingir a Starlink é proibir que haja interconexão com a Claro, Telefônica, TIM e outras empresas de telefonia legais. Nada mais. Uma ligação de um aparelho Starlink, não vai falar diretamente com um da Claro, mas com uma ligação da Claro Colômbia sim.

Um traficante na Amazônia sabe quanta falta lhe faz um telefone da Starlink. O tráfico lá era ínfimo, mas agora é forte. A Starlink deu condições para o transporte de drogas seja controlado pelos verdadeiros donos. E drogas dá dinheiro! Também o garimpo, ilegal, que dá muito dinheiro. O garimpo legal tem que devolver os terrenos iguais ao de antes do garimpo. Os garimpeiros deixam crateras, e tem tanto mercúrio, proibido, quanto o precisam. Contrabando! Os maiores importadores de mercúrio do mundo são a Bolívia e a Guiana, países que fazem fronteira com o Brasil.

Conclusão, se o Brasil não consegue acabar com o uso de celulares em cadeias, como vai controlar a Starlink na Amazônia. Brasília pensa que tudo pode, e precisa de dinheiro. Lembram da pepita de ouro apreendida com o Waldemar Costa Neto que pesava 39,18 gramas. Será que Waldemar foi a Amazônia garimpar ouro ou foi pago com ouro. E, sou engenheiro químico, e digo que aquele ouro nãom é uma pepita mas sim ouro retido com mercúrio. Depois de ser queimado, o amálguima ouro e mercúrio deixa o ouro assim, poroso.