No país, cerca de 5% da população é surda e, parte dela usa a Libras como auxílio para comunicação. De acordo com dados do IBGE, esse número representa 10 milhões de pessoas.

Atualmente, há 64 escolas bilíngues de surdos com 63.106 alunos surdos, surdo-cegos e com deficiência auditiva, de acordo com dados de 2020 do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Esses números são estátisticos, o único número fixo, no Brasil e no mundo, é a porcentagem de surdos natos. Em países ricos soluções médicas levam a diminuição desse percentual em surdos vivos.

Pois bem, porque vou falar de surdos, hoje? Acontece que no Brasil a ex-primeira dama, Michelle foi, um dia, professora de Libras, Linguagem Brasileiras de Sinais, a segunda língua oficial do País, e que é ensinada a 0,63% dos brasileiros surdos, ou seja, a 0,063% dos brasileiros totais.

Pois bem, Dona Michelle decidiu que os discursos de autoridades teriam que ter, obrigatoriamente tradução em Libras… Emprego para professores em Libras, ou popularmente chamado, legislação em causa própria.

Essa estupidez foi estendida ao discurso de Bolsonaro aos embaixadores estrangeiros no Brasil, lembram-se?

Pois bem, a prática foi adotada por Lula. Todo pronunciamento de autoridades é traduzido em Libras.

Quanto a esse assunto, há algum tempo, que em Nova Iguaçu, RJ, um surdo foi preso, e no registro policial o delegado escreveu que o detento exerceu o direito constitucional de permanecer calado.

Diante deste fato, um Juiz mais atento, exigiu que um perito em Libras acompanhasse o preso. Não adiantou nada, o surdo, pobre, não sabia Libras…