BRIZOLA COMO FRASISTA
Depois de falar de frases célebres de pessoas famosas, agora eu vou apresentar frases que foram proferidas por uma pessoa famosa, pelo menos no Brasil.
Sim, vou falar de Brizola, Leonel de Moura Brizola. sendo o único político eleito pelo povo para governar dois estados diferentes em toda a história do Brasil, o Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro.
Brizola era casado com uma irmã de João Goulart, político gaúcho, que foi presidente do Brasil, Neuza Goulart Brizola.
Numa época que havia eleições paralelas para Presidente e Vice-Presidente, não havia chapa prévia, Jango, apelido de João Goulart, foi reeleito para Vice-Presidente, sim era vice de Juscelino Kubitschek, e foi reeleito como vice de Jânio Quadros, com mais votos do que o próprio Jânio.
Quando Jânio renunciou à Presidência, Jango estava na China, em visita oficial. Os militares não queriam que Jango fosse empossado, Brizola comandou uma reação popular, formando ‘Os Grupos dos Onze’, no Rio Grande do Sul. Com isso os militares aceitaram que Jango assumisse a Presidência da República, porém num regime parlamentarista.
Com Jango presidente, a lei não permetia que Brizola fosse candidato a Presidente, por ser parente. A lei não permitia candidatura de parentes de primeiro grau.
Aí Brizola criou sua primeira fase famosa, “cunhado não é parente”. Essa frase pelo menos fazia nexo. Brizola queria concorrer à presidência em 1965, pelo PTB, contra Carlos Lacerda da UDN e Jusceslino Kubitschek, pelo PSD. O golpe miltar de 1964 enterrou os sonhos da eleição, que não foi realizada, e os militares assumiram o poder.
Brizola saiu do Brasil para um exílio de quinze anos no Uruguai, nos Estados Unidos e em Portugal. Apos a Anistia voltou ao Brasil, fundou o PDT, após os miltares darem a sigla PTB à Yvete Vargas, sobrinha de Getúlio Vargas.
Foi eleito Governador do Rio de Janeiro em 1983 e começou a disparar frases incompreensiveis, para o público. As duas mais famosas era que um seu correlacionario ‘estava costeando o alambrado’, para dizer, querendo traindo-lo e que a culpa do estado financeiro do Pais era ‘as perdas internacionais’, que eu confesso que jamais entendi.
Também fez apelidos a políticos, Lula era ‘o sapo barbudo’ que o Brasil ia engoli, Maluf era ‘o filhote da ditadura’ e Moreira Franco era ‘gato angorá’.
