Eu, que conheço mais ou menos a Amazônia, sei quais são os problemas mais imediatos da seca que assola a Amazônia. Um dos problemas, já foi equacionado, o fornecimento de purificadores de água. Pelo menos isso Lula já anunciou. Não sei se começou efetivamente ou ainda estão esperando os rótulos “Fornecido pelo Governo Federal” para começar a efetiva distribuição.

Lembro que o aumento da duração da vida humana é devida principalmente ao acesso de água potável e as vacinas, que diminuiram o número de mortes no mundo.

Bem o segundo problema são os bens. Na Amazônia os rios são as estradas. Levam o que os moradores precisam. Açúcar, sal e macarrão, que eles não produzem. O sal é para conservar o peixe e a carne, de caça ou de criação, para o consumo próprio.

Com os rios sem água, essas estradas não funcionam, e o abastecimento fica caro ou não existe. E o perigo é usar a seca para construir estradas.

Para o transporte em rios com pouca água há no mundo os “hovercrafts” veículos anfíbios, que são ideais para o transporte na ‘nova’ Amazõnia, com seca por meses. O governo deveria financiar a importação desses veícilos e financia-los aos transportadores locais. Como são mais rápidos precisaram de menos tempo para entregar as mercadorias e substituiriam mais barcos tradicionais, mais lentos. E garantiriam o transporte mesmo quando os rios estiverem normais.