Antes do ano 900, o tesoureiro da República de Veneza, ao fazer um balanço do tesouro da cidade estava com muito dinheiro.

Avisou o Doge, que administrava a cidade e então decidiram que o dinheiro que estava nos cofres da cidade, deveria retornar a economia.

Veneza era uma potencia comercial, negociando principalmente especiarias que vinham da Índia via Constantinopla.

Para discutir o que fazer com o dinheiro, foi feita uma reunião do Conselho dos Sábios.

Havia duas formas de botar o dinheiro na economia: uma guerra que fazia com que a construção de armas, os salários dos soldados e, caso vencedores, a pilhagem dos bens dos perdedores dava lucro e a construção de palácios, igrejas, muralhas, etc, que fazia que a construção civil fosse o escoador do dinheiro, além dos salários.

Houve uma divisão dos conselheiros, metade queria uma obra, metade queria uma guerra.

Como o dinheiro não era tanto, o Doge resolveu Salomonicamente, uma pequena obra civil, a Catedral de São Marcos e uma guerra pequena, o saque de Alexandria, no Egito, onde estava enterrado São Marcos, cujos restos mortais foram transferidos à Veneza e enterrados na Igreja de São Marcos.