A NOTA 10 NAS OLÍMPIADAS

Ainda está na memória e todos que assistiam a prova de surf, na Olímpiada de Paris. O brasileiro Gabriel Medina pediu um 10, exibindo as duas mãos com 10 dedos, ao sair de um tubo, numa manobra perfeita, e recebeu dos jurados um 9,90 quando eliminou seu algoz, japonês Kanoa Igarashi. Essa é considerada um nota altíssima, mas há quem já já tenha levado o 10.

Nas Olimpíadas de Montreal em 1976, que são lembradas tanto pelos feitos esportivos quanto pelos desafios financeiros enfrentados pela cidade. O evento quase levou Montreal à falência, com custos muito superiores ao esperado, resultando em uma dívida que levou décadas

No aspecto esportivo, a ginasta romena Nadia Comaneci fez história ao conseguir a primeira nota 10 da ginástica olímpica.

O sistema de cartazes, no entanto, não estava preparado para isso. Os cartazes elétricos, podiam exibir apenas três dígitos, com uma vírgula entre o primeiro e o segundo, então, em vez de 10,0, foi mostrado 9,99. Esse erro ocorreu porque seriam necessários quatro placas para exibir corretamente a nota máxima, mas apenas três estavam disponíveis.

Com essa medida houve uma economia de 25% no custo do placar, que não se mostrou suficiente para mostrar a performance apresentada de Comaneci, com sete notas 10 no total, marcou um ponto alto nos Jogos de Montreal, e a economia não resolveu os problemas financeiros que a cidade.