A GUILHOTINA

Você sabia que a Guilhotina não foi criada para execuções?

Isso mesmo, a Guilhotina, uma das armas mais usadas para a execução de criminosos e presos que fossem condenados pelo tribunal “Iluminista” por irem contra o sistema, foi criada pelo médico Joseph Ignace “Guilliotin”, e por isso, recebeu esse batismo, o médico criou a Guilhotina, para aliviar a dor da serra nos pacientes que precisavam de amputação, criando uma forma rápida de extração de membros lesados, e em caso de “necessidade” de acelerar a morte, criar uma forma mais humana de morrer, usando a lâmina que evitava infecções devido ao corte preciso do aço, no entanto, devido ao turbulento momento da França revolucionária, logo a engenhoca foi vista como uma aliada para as execuções públicas. O inventor passou a vida , tentando desassociar seu nome da invenção e após sua morte (De causas naturais) a família do mesmo continuou tentando e não conseguindo, trocaram o sobrenome, extinguindo o mesmo das gerações descendentes, por vergonha.

As execuções aconteciam na famosa Place de Grève, os algozes, a mando do rei ou dos dirigentes da lei, soltavam uma alavanca que suspendia a lâmina de aço afiadíssima que “Guilhotinava” a cabeça de uma só vez.

Mas pasmem! A invenção ainda foi usada até o ano de 1977, imaginem, em 1977 ainda haver execuções na França, estranho não? Pra quem tinha ideais iluministas.

A última em praça publica foi em 1939.

Nem tão distante assim.

Desde 1792, milhares de pessoas foram executadas na guilhotina, condenadas pela lei francesa. Durante grande parte do século XX, muitas vozes importantes pediam a abolição da pena de morte, e, portanto, da guilhotina.

Em julho de 1974, Djandoubi sequestrou Elizabeth Bousquet e levou-a para a residência dele, onde, a torturou e matou.

Após a detenção e subsequente, Djandoubi foi condenado à morte em fevereiro de 1977. Depois de vários apelos, todos julgados improcedentes, a execução foi realizada na manhã de 10 de setembro de 1977. O presidente tentou parar, mas a execução ocorreu.O próximo presidente, Françoise Mitterand proibiu o uso da guilhotina em 1981.