CUIDADO, “CENTRÃO” INTERESSADO NO AQUECIMENTO GLOBAL

O “Centrão” é um grupo informal de parlamentares brasileiros, conhecidos por buscar vantagens pessoais, e assim precisam de ficar sempre perto do poder. Atualmente, o Centrão tem demonstrado interesse em setores estratégicos da economia brasileira, incluindo o hidrogênio verde, que é visto como uma importante fonte de energia limpa e sustentável para o futuro, mesmo sem saber o que significa a epíteto ‘verde’. Mas se está na moda, dá dinheiro, e assim interessa ao grupo.

O hidrogênio verde é produzido por meio da eletrólise da água, um processo que utiliza eletricidade proveniente de fontes renováveis, como solar e eólica. Isso contrasta com o hidrogênio cinza, que é produzido a partir de combustíveis fósseis e emite grandes quantidades de CO₂. O hidrogênio verde é na verdade somente uma bandeira, hasteada para mostrar a necessidade crucial para a transição energética e a descarbonização de setores como transporte, indústria pesada e geração de energia.

O que move o “Centrão” para esse campo de luta tão promissor. Certamente não é a luta contra o aquecimento global, isso é coisa de ecologista, não de profissionais em política e outas coisas que não são declaradas. Vejamos as razões desse interesse.

– Investimentos e Subsídios: Parlamentares do Centrão podem influenciar a alocação de recursos públicos e incentivos fiscais para projetos de hidrogênio verde. Isso inclui a definição de políticas que favorecem empresas e projetos específicos, garantindo que os investimentos fluam para suas bases eleitorais,

– Legislação: O Centrão tem o poder de moldar a legislação que regula o setor de energia no Brasil. Isso pode incluir a criação de marcos regulatórios para o hidrogênio verde, facilitando ou dificultando o desenvolvimento de novos projetos,

– Parcerias Público-Privadas: O Centrão pode facilitar parcerias entre o governo e empresas privadas para o desenvolvimento de infraestrutura necessária para a produção e distribuição de hidrogênio verde.

Bem, como o hidrogênio verde é só uma bandeira, pelas condições atuais só se aplica na produção de fertilizantes nitrogenados, uréia por exemplo, o produto principal da luta pela descarbonização da economia, é a própria eletricidade, gerada por fontes renováveis. E a verdade é que o Brasil, sem a ‘ajuda’ do “Centrão” está numa boa posição nesse movimento, perante o resto do mundo.

Nossa principal fonte de energia é renovável, a hidroelétrica. Nos transportes, já usamos quase 25% de etanol, combustível verde, na gasolina e 14% de biodiesel no óleo diesel. Já no campo da energia, o total de energia verde consumida no Brasil é de mais de 80%, com 63,8% de energia hidroelétrica.

Bem, a ‘ajuda’ do Centrão no processo contra o aquecimento global, aprovada na Câmara dos Deputados, é um projeto de incentivos fiscais a uma termoelétrica de produçao de energia, queimado hidrogênio verde. Uma loucura, para produzir o hidrogênio verde, usa-se energia elétrica renovável, e queima-se o hidrogênio assim produzido para, pela termodinâmica, obter-se, menos energia elétrica do que a gasta, para produzir o hidrogênio verde. Há a eficiência que não é de 100%. Proposta de um gênio da PL, de MG, lógico, do “centrão”.