O QUE É UM ‘MALFEITO’
Dilma inovou no governo, e criou um neologismo, ‘malfeito’, para substituir a velha palavra, CORRUPÇÃO, se lembram?
Talvez por tenebrosos sonhos, Dilma evitava de toda a maneiro a dizer a palavra maldita, corrupção não constava do seu vocabulário.
Bem, uma lei da física, a Terceira Lei de Newton, diz que a cada ação corresponde uma reação. No mesmo sentido, um malfeito tem como reação um bemfeito, uma ação contrária. Bem e mal são antônimos, não?
Assim uma ação de corrupção bem feita não era conhecida, existia mas estava encoberta. É a lógica! Mas se descoberta? O que acontece? O malfeito compensa? Para a Justiça Brasileira, ou parte dela, sim!
Se não vejamos o recente julgamento no Tribunal Regional Eleitoral do RJ. Julgando o trio governador Cláudio Castro (PL), do vice-governador Thiago Pampolha (MDB), e do presidente da Alerj, deputado estadual Rodrigo Bacellar (União Brasil),por abuso de poder econômico na última eleição, mediante o desvio de verbas no CEPERJ, escândalo super conhecido, com dinheiro da venda da CEDAE, quase todos os desembargadores reconheceram que houve sim desvio de recursos, mas que o resultado da eleição, mais de 2 milhões de votos a mais para a chapa do governador, não seriam devidos aos desvios.
Assim um desvio ‘bemfeito’ não é, perante os desembargadores do RJ, crime, Não foi um ‘malfeito! E soem as trombetas, os réus foram considerados inocentes.