‘TRUMPALHADA’ CLÁSSICA
É fascinante ver como ele percebeu que atacar todos ao mesmo tempo era insustentável. Ao recalibrar, escolheu a China como alvo principal, numa jogada que, na minha opinião, combina o manual de Biden com o estilo audacioso de Trump. A ideia de isolar Pequim e transformar o comércio num jogo de alianças parece, de certa forma, uma manobra arriscada, mas talvez necessária.
Contudo, é curioso notar que a China já estava preparada para enfrentar isso. Com rotas alternativas no Sudeste Asiático, parece que consegue mitigar os impactos das tarifas, o que me leva a questionar: estará Trump realmente a conseguir o que deseja? A nova taxa de 145% dá a impressão de ser mais uma jogada de propaganda do que uma ação eficaz. Afinal, os custos recairão sobre os importadores e consumidores americanos, e isso pode ter repercussões para eles que não são de todo desejáveis.
O que realmente me intriga é a possível reviravolta na situação, que pode ter sido motivada por pressão económica. Quando grandes empresas começaram a desfazer-se dos títulos do Tesouro dos EUA, fiquei a pensar se esta foi realmente uma jogada estratégica ou apenas um controlo de danos numa situação que parecia fugir do seu controle. Será que as suas decisões estão a ser guiadas pelo instinto ou por uma necessidade urgente de preservar a estabilidade económica?
Enfim, a política é um campo cheio de nuances e surpresas. Estou curioso para ver como esta dança irá desenrolar-se nos próximos meses.
Vamos a outro fato. O ‘máximo’ para IMPOSTO de importação, mesmo disfaçado de ‘TARIFAS’, é de 50%. Passou deste valor não é imposto e sim proibição de importaçâo! O pior é que Trump foi eleito prometendo menos impostos! e as ‘TARIFAS’ são pagas pelos consumidores americanos. No popular, são impostos sobre o consumo!
Uma prova clássica do que falei, para que os EUA, entendam a APPLE, não fiquem sem vender celulares, os itens eletrônicos ficam de fora da taxação de 145%!