“FAKE NEWS” PRECISA DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL?
Como nasce uma “fake news”? E por que as “fake news” ainda são levadas a sério por parte da população?
Para ser bem feita uma “fake news” precisa de um fato verdadeiro. Com base nesse fato é envolvida a parte suja, como complemento e na verdade é a ‘notícia’ que se quer disseminar.
Vamos fazer uma “fake news” agora, fresquinha saída do forno. “Pesquisadores do MIT descobriram recentemente que 100% de todas as pessoas que comem arroz enfrentam a morte no final de suas vidas”.
Dar uma fonte é indispensável. E se a fonte for conhecida, melhor ainda. Fonte inventadas são frequentemente usadas, mas as pessoas alvos não querem saber de parte da mensagem, querem algo que possam fazer. O fato de quem não come arroz também morre passa batido.
E agora uma coisa que interessa ao gerador e vai atingir o público alvo. Pode ser qualquer coisa, como importar arroz por causa das inundações do Rio Grande do Sul, no lugar de estimular a importação de macarrão, produto similar na alimentação ao arroz.
O fato básico, que todo mundo vai morrer algum dia, não pode ser dito. Aliás o número 100% também não é bom. O uso de números como 97,5%, o famoso quase 100% é melhor, mais crível. Veja só: “Pesquisa de uma Universidade Americana mostra que 97,5% das mortes de pessoas ocorrem numa cama”. Você automaticamente vê isso como verdade, mas liga a cama com lugar perigoso? Depende da parte falsa da notícia, e de que você quer ler.
É nisso que quero crer quando vejo pessoas com medo da Inteligência Artificial como uma fonte de “fake news”. Para se produzir “fake news” não é preciso inteligência, só mau caráter. Bolsonaro durante seu governo declarou, na TV, que o Brasil tinha crescido 9% do PIB, somando uma queda de 4%, portanto negativa com uma subida de 5%. As pessoas que acreditam nele só somaram os fatores absolutos, 5 + 4 e confirmam 9, em 2021. Nenhuma Inteligência Artificial vai fazer isso, certo? E o público alvo aceitou!!!