UMA IRONIA DO DESTINO
O Rei Luiz XVI era rei da França, quando foi-lhe apresentada uma invenção. Tratava da guilhotina!
Sim, é realmente uma ironia do destino o fato do rei Luís XVI ter se envolvido, ainda que indiretamente, no desenvolvimento da guilhotina, um instrumento que viria a ser usado para a sua morte.
A guilhotina foi projetada inicialmente pelo médico francês Joseph-Ignace Guillotin como uma alternativa menos dolorosa do que a fôrca.
A ironia surge do fato de que o rei Luís XVI, que foi executado pela própria guilhotina durante a Revolução Francesa, teria oferecido sugestões técnicas para aprimorar a máquina. Diz-se que Luís XVI, que tinha algum conhecimento de mecânica, recomendou que a lâmina tivesse um formato diagonal (em vez de reto), o que, de fato, tornou-se as execuções mais eficazes. Essa participação, ainda que indireta, no aprimoramento da guilhotina, tornou o destino de Luís XVI especialmente paradoxal, já que ele acabou sendo decapitado por esse mesmo dispositivo.
Esse detalhe histórico muitas vezes é lembrado como uma trágica coincidência, uma vez que o próprio rei ajudou a tornar mais eficiente o instrumento que seria usado para acabar com sua vida.