A Guerra da Crimeia (1853-1856) foi um conflito entre o Império Russo e uma aliança formada pelo Império Otomano, França, Reino Unido e, posteriormente, o Reino da Sardenha (atual Itália). Esta guerra começou principalmente devido a uma combinação de interesses religiosos e geopolíticos no sudeste europeu, especialmente na região dos Bálcãs e no Mar Negro, que na época estava sob controle do Império Otomano.

Entre os motivos estava a Igreja da Natividade em Belém foi confiada a ortodoxos e católicos, mas a Palestina estava sob o poder turco.

Havia uma estrela de prata colocada pelos católicos no local onde, segundo a tradição, estava a manjedoura que acolheu Jesus. Durante um mandato ortodoxo a cruz foi movida para outro local, com os protestos dos católicos. Ao terminar o tempo de mandato ortodoxo, os católicos colocam a cruz em seu lugar original e não devolveram as chaves da Igreja aos ortodoxos.

Assim surgiram outras altercações em que vários religiosos foram mortos.

O czar Nicolau I, da Rússia e Napoleão III, da França, consideravam-se fiadores dos cristãos, um cetro do qual nenhum deles queria abrir mão.

Na realidade, o pretexto religioso escondia um plano geopolítico em que os franceses estavam interessados no Médio Oriente, enquanto os russos estavam interessados no Mediterrâneo.

No final, para deixar todos felizes, os turcos devolveram as chaves aos monges ortodoxos, mas decidiram que o protetor dos cristãos seria Napoleão III. Nunca houve uma escolha mais errada: a guerra começou mais feroz do que nunca e levou à morte cerca de meio milhão de pessoas. 

Esse foi o começo da Guerra da Criméia, na qual a Rússia tomou a Criméia para si.