UMA ARMA PARA COMBATER O CÂNCER
Cientistas descobrem que veneno de vespa pode matar câncer: a vespa brasileira é uma das espécies mais agressivas de vespas sociais. Seu veneno contém substâncias químicas que podem matar células cancerígenas e bacterianas. Polybia paulista é uma espécie de vespa eussocial presente no Brasil. Seu veneno contém uma molécula chamada MP1, que mata células cancerígenas criando buracos em suas membranas lipídicas. Isso causa a liberação de moléculas cruciais para a sobrevivência das células cancerígenas, que as matam em segundos. O MP1 mata seletivamente as células cancerígenas sem danificar as células normais. Este não é o primeiro veneno a ser explorado como um possível medicamento contra o câncer. O veneno de escorpião está ganhando interesse como fonte de novos medicamentos. Ele contém uma mistura de substâncias químicas biológicas chamadas peptídeos, alguns dos quais são conhecidos por desencadear a morte celular ao formar poros em membranas biológicas. A morte celular pode ser útil se pudermos direcionar as células tumorais para se autodestruirem. Essas toxinas podem ter efeitos muito poderosos. É necessário um mensageiro para entregar a proteína diretamente às células cancerígenas. Cientistas estão explorando o uso da nanotecnologia para guiar o veneno até o alvo certo. Também pode ser possível revestir a nanopartícula com uma camada biodegradável. Isso ajuda a reter sua toxicidade até que ela atinja a área alvo. Ao atingir o local do tumor, a camada se degrada e libera a toxina.