TOMOGRAFIA DE ESTÁTUA DE BUDA MOSTRA MÚMIA DENTRO
Essa é uma descoberta fascinante, e o achado da estátua de Buda com uma múmia em seu interior trouxe novos entendimentos sobre as práticas de preservação e veneração no budismo chinês antigo. A estátua em questão passou por exames no Museu Drents, na Holanda, e foi identificada como contendo o corpo mumificado de um monge budista que viveu há cerca de mil anos. O exame por tomografia computadorizada revelou ossos humanos no interior da estátua, e uma investigação mais detalhada, com o uso de endoscopia, confirmou a presença de restos de um monge em posição de lótus.
Estudos indicam que o monge encontrado poderia estar praticando uma forma extrema de auto-mumificação, que era uma tradição seguida por alguns praticantes budistas em busca da iluminação e da imortalidade espiritual. Nessa prática, os monges passavam anos reduzindo sua alimentação e realizando preparativos que visavam a própria preservação do corpo. Ao final, eles se colocavam em uma postura de meditação em um espaço fechado, até que o processo de mumificação se completasse naturalmente.
Essa descoberta não apenas impressionou os cientistas, mas também forneceu uma janela única para entender práticas espirituais e funerárias do budismo chinês antigo. Além disso, a combinação de técnicas modernas como a tomografia e a endoscopia mostrou o potencial dessas tecnologias para a exploração arqueológica e histórica, revelando detalhes que seriam impossíveis de outra forma.