Nascido Josef Vissarionovich Dzhugashvili, na Geórgia, Stalin era selvagemente espancado pelo pai bêbado, que morreu quando ele tinha 11 anos. A partir daí, a mãe passou a prepará-lo para o seminário na Igreja Ortodoxa, onde suas posições anticzaristas lhe valeram o apelido Koba, em referência a um famoso bandido e rebelde georgiano. Ele abandonaria o seminário para se tornar um dirigente revolucionário.

Em 1903, Koba se juntou à facção bolchevique, que tinha Lenin como líder.

Ele organizou assaltos a banco para financiar o partido, entrando para o Comitê Central em 1912 e adotou o nome Stalin, que significa “homem de ferro”.

Tornou-se editor do jornal bolchevique Pravda (Verdade), mas foi exilado na Sibéria em 1913, retornando a Petrogrado para assumir papel-chave no golpe de Estado comunista de 1917.

Quando Lenin morreu, em 1924, Stalin sucedeu-lhe e, imediatamente, esmagou qualquer sinal de dissidência. Em 1928, Stalin começou um ambicioso Plano Quinquenal para industrializar a Rússia, financiado pela exportação de grãos, e continuou a coletivização de terras, que resultou em fome, em especial na Ucrânia. Aqueles que resistissem, da forma que fosse, eram executados.

Estima-se que tenham morrido 25 milhões de pessoas como resultado da coletivização.

Em 1934, Stalin organizou o assassinato de Sergey Kirov, seu colega e rival em potencial, e usou-o como pretexto para uma série de julgamentos de fachada nos quais milhares de dirigentes do partido e oficiais militares de alta patente foram considerados culpados de traição e executados. Por volta de 1939, de 1.966 delegados que haviam apoiado Kirov no congresso do partido em 1934, 1.108 estavam mortos. De 139 membros eleitos naquele mesmo ano para o Comitê Central, 98 estavam mortos.

Enquanto isso, Lavrenti Beria, chefe da polícia secreta de Stalin e compatriota georgiano do líder, havia prendido milhões de pessoas comuns, que seriam executadas, exiladas ou aprisionadas em campos de trabalhos forçados.

Já não havia oposição na União Soviética em 1939, mas a extensão dos
expurgos enfraquecera a nação. O isolamento levou Stalin a assinar um pacto de não agressão com Hitler. Sob um protocolo secreto, dividiram a Polônia entre si, e Stalin invadiu a Finlândia, enquanto Hitler ocupou a França e os Países Baixos.

Quando Hitler achou que era hora de esquecer o acordo, invadiu a União Soviética, em 22 de junho de 1941.