Há uma história sobre o escocês Arthur Conan Doyle, autor dos livros sobre as hisórias do Detetive Sherlock Holmes, que pode ser só estória, mas é bem típica.

Arthur Conan Doyle chega a uma movimentada estação de trem, carregado de bagagem e visivelmente fatigado da viagem. Enquanto caminha em direção à saída, ele opta por pegar um táxi que parece mais ágil, apesar do hitel ser próximo. Ao entrar no táxi, ele cumprimenta o motorista e se acomoda, ainda observando os detalhes ao redor. O motorista, um homem de meia idade com sotaque distinto e olhos observadores, puxa conversa de maneira um tanto familiar, fazendo Arthur levantar uma sobrancelha em surpresa.

Conforme o táxi avança, o motorista comenta casualmente sobre o tempo e, então, observa os sapatos de Arthur, apontando a poeira que marca a elegância discreta do design inglês. E diz mais, que seus dedos com marca de tinta o faz pensar que ele é escritor.”Não são apenas os sapatos e que contam histórias, senhor,” diz o motorista com um sorriso enigmático. “Às vezes, as bagagens também revelam mais do que esperamos.”

Doyle, intrigado e um tanto divertido com a astúcia do motorista, pergunta o que ele quer dizer, já que parecia ser um detetive. Com uma risada, o motorista pega um livro do assento ao lado, um exemplar desgastado de “O Cão dos Baskervilles”, e o apresenta a Doyle. “Vi seu nome nas etiquetas da bagagem, Sr. Arthur Conan Doyle. Não é difícil conectar os pontos quando se é fã do maior detetive do mundo, não é verdade?”

Arthur sorri, aceitando o livro e o autografa para o motorista, que lhe agradece com um aceno de cabeça respeitoso. “Bem, você me pegou, meu caro senhor,” Doyle responde, “mas lembre-se, mesmo Sherlock Holmes às vezes encontrava alguém à sua altura.”

O motorista ri, e enquanto o táxi se aproxima do destino de Doyle, ambos compartilham uma conversa animada sobre mistérios, literatura e as sutilezas da observação humana.