Imagine desenterrar um segredo sussurrado pelas areias do tempo — uma testemunha silenciosa da grandiosidade do Egito Antigo. Em 2017, no sítio de Kom al-Hittan, no Egito, arqueólogos encontraram uma impressionante estátua de alabastro da rainha Tiye, quase por acaso, enquanto escavavam uma colossal representação de seu marido, o faraó Amenófis III. Ali estava ela — Tiye — sentada majestosamente ao lado dele, perfeitamente preservada. Mais que um artefato, era um elo palpável com uma das mulheres mais influentes do Egito Antigo.

A escolha do alabastro, uma pedra preciosa e luminosa, destaca ainda mais sua importância e a habilidade artística dos escultores egípcios. A posição de destaque da rainha junto ao faraó confirma o imenso respeito que ela inspirava. Tiye não foi apenas uma consorte: registros históricos mostram seu papel ativo na política, na diplomacia e como conselheira de Amenófis III. Sua influência se estendeu até o reinado de seu filho, Akhenaton.

Essa estátua, portanto, é mais que uma obra de arte: é um testemunho da força, do legado e do impacto duradouro de Tiye na história egípcia. Sua descoberta nos lembra que as areias do Egito ainda escondem segredos capazes de transformar nossa compreensão dessa civilização fascinante.