Esse é Frank “Rocky” Fiegel, o verdadeiro Popeye. Sim, ele existiu.

Frank foi um veterano da Marinha norte-americana que, após reformado, passou a trabalhar em um bar de uma pequena cidade do Estado de Illinóis. Mesma localidade e bar frequentado pelo pai de Elzie Crisler Segar, o ilustrador do desenho.

Enquanto o pai do artista bebia, ele, ainda criança, ouvia histórias dos mares contadas por Frank, que aumentava a maior parte delas, sempre se colocando como protagonista das situações narradas . Famoso por gostar de briga e se meter em confusão, o verdadeiro Popeye também fumava cachimbo durante grande parte do dia, por isso acostumou a abrir apenas a metade dos lábios para falar.

Tinha problema em um dos olhos, em decorrência de uma confusão que lhe estourou o órgão, por isso o nome “pop+eye” que significa olho estourado.

O desenhista, que passou a publicar suas ilustrações no New York Journal, ajudou Popeye financeiramente até o fim de sua vida, e usou muitas das histórias do marinheiro para criar tiras.

O personagem Popeye é tão influente na cultura americana, que foi o primeiro personagem de desenho a ganhar uma estátua, além de influenciar a alimentação das crianças durante quase 3 décadas . Durante o período da Segunda Guerra, por exemplo, os pequeninos estadunidenses tinham como terceiro alimento preferido o espinafre. O alimento que dava força ao personagem perdia apenas para o sorvete e carne de Peru.