O Prêmio Ig Nobel é uma paródia do Prêmio Nobel e é concedido anualmente para celebrar dez trabalhos científicos que “o primeiro faz as pessoas rirem, e depois as fazem pensar”. 

Criado pela revista “Annals of Improbable Research” (AIR), o prêmio visa destacar pesquisas peculiares e inusitadas que, apesar de parecerem absurdas, têm uma base científica e podem, de alguma forma, contribuir para o entendimento científico geral. 

Os prêmios são entregues em uma cerimônia na Universidade de Harvard, e são frequentemente recebidos pelos próprios cientistas que conduziram os estudos. As categorias variam de ano para ano, mas podem incluir tópicos como Psicologia, Paz, Física, Química, Medicina, Literatura, entre outros.

Os vencedores do prêmio são apresentados muitas vezes por ganhadores do Prêmio Nobel, e o prêmio pode ser de 10 bilhões de dólares do Zimbabwe, que não valem rigorosamente nada, em relação ao Dólar americano. Vejamos alguns premiados no ano passado

O prêmio de Química e Geologia foi para Jan Zalasiewicz, geólogo da Universidade de Leicester (Reino Unido). Fez um estudo intitulado “Lamber Fósseis”, depois de notar que os geólogos do século XVIII usavam o sabor das pedras para as identificar melhor.

O cientista Seung-min Park, da Universidade de Stanford, na Califónia, foi contemplada com o Prêmio de Saúde Pública por inventar um vaso sanitário capaz de analisar rapidamente as fezes. Usa a química para, com tiras embebidas em reagentes, testar a urina, e aparelhos de espectroscopia para analisar a composição das fezes. O resultado será enviado na hora, via internet.

No mesmo ano, o Ig-Nobel da Comunicação foi para uma equipe que estudou pessoas que conseguem falar ao contrário rapidamente. A economista Esther Duflo, vencedora do (verdadeiro) Nobel da Economia, sugeriu que os investigadores estudassem esta prática muito difundida em França.

Para terminar os japoneses Hiromi Nakamura e Homei Miyashita destacaram-se na categoria Nutrição graças ao desenvolvimento de “hashi”, os pauzinhos da comida japonesa,  eletrificados que realçam o sabor de alimentos e bebidas, evitando assim usar mais sal nos “sashimi”. Ao leva-lo a boca o “hashi” libera um pequena quantidade de eletricidade para dar sabor de sal ao peixe.