Noam Chomsky, renomado linguista, filósofo e crítico social, frequentemente aborda como os governos e as elites econômicas usam o medo e a criação de “inimigos” para justificar ações políticas e sociais que, de outra forma, poderiam ser inaceitáveis para o público.

“Se você quer conquistar um povo, crie um inimigo imaginário para ele que pareça mais perigoso do que você, então seja seu salvador.” Isso fica claro quando se declara que os contrários são comunistas ou ateus, e os contrários declaram que os outros são fascistas. Isso não funciona só na política, as igrejas inventam o “diabo”, senhor de todos os males da terra como inimigo, para arregimentar os fiéis.

“Os direitos não são dados, mas tomados à força” reflete a ideia de que os direitos civis e liberdades são muitas vezes conquistados através de lutas e resistência, em vez de serem concedidos voluntariamente pelos que estão no poder.

“Então você pode controlar as pessoas. Faça-o acreditar que ele é o motivo do seu atraso e que você está vindo para salvá-lo” toca na estratégia de dividir para conquistar, culpando um grupo ou classe social pelos problemas que uma sociedade enfrenta, enquanto os verdadeiros detentores do poder se apresentam como salvadores ou solucionadores de problemas.

Essas ideias são importantes para entender as dinâmicas de poder e a manipulação da opinião pública em sociedades contemporâneas. Chomsky tem sido um crítico vocal de como os meios de comunicação de massa podem ser usados para moldar a percepção pública e como as narrativas oficiais muitas vezes servem aos interesses de uma elite dominante, ao invés de refletir a realidade ou os interesses da maioria da população.