Na Roma Antiga, jovens eram frequentemente recrutados para o exército romano, especialmente durante as Guerras Púnicas e a expansão imperial.

Inicialmente, o serviço militar era uma responsabilidade para os cidadãos romanos, com ênfase na cidadania adulta. No entanto, com o tempo, o recrutamento começou a abranger também jovens, principalmente entre os 17 e 20 anos, que eram treinados para se tornar soldados, conhecidos como legionários.

Esses jovens eram submetidos a um treinamento rigoroso, tanto físico quanto psicológico, que visava moldá-los para a disciplina militar exigida no campo de batalha.

A presença de jovens nas legiões não só refletia a necessidade de força de trabalho crescente devido às constantes guerras, mas também desempenhava um papel importante na formação da lealdade e identidade romana, onde o exército era considerado uma escola de cidadania.

Historiograficamente eles são muitas vezes vistos como uma base fundamental para o sucesso das legiões,a disciplina e a organização do exército, incluindo a incorporação de jovens, foram fatores cruciais para as vitórias romanas.

Além disso, os soldados frequentemente retornavam para suas cidades com maior status social e experiência, sendo fundamentais na expansão territorial e na consolidação do Império Romano.