Christoph Meili era um trabalhador na área de segurança na Suiça, que ganhou atenção internacional no final dos anos 1990. Ele era um segurança no Union Bank of Switzerland (UBS) em Zurique quando descobriu e expôs a destruição de documentos da era do Holocausto pelo banco. Esses documentos continham informações sobre contas inativas pertencentes a vítimas do Holocausto, que deveriam ser preservadas para fins históricos e legais.

Ele teve a sensação de que algo obscuro estava acontecendo e acabou levando alguns desses documentos para casa.

As ações de Meili levaram a uma controvérsia significativa. Em janeiro de 1997, ele encontrou documentos sendo triturados que pareciam estar relacionados a ativos depositados por judeus que mais tarde foram mortos no Holocausto. Percebendo a importância dos documentos, Meili pegou alguns deles e depois os entregou a organizações judaicas na Suíça. Seus esforços de denúncia levaram a uma investigação policial e problemas legais, pois o UBS o acusou de roubo e violação das leis de sigilo bancário da Suíça.

Temendo por sua segurança e enfrentando desafios legais na Suíça, Meili fugiu para os Estados Unidos, onde recebeu asilo político. Suas ações contribuíram para um esforço internacional maior para responsabilizar os bancos suíços por seu papel durante e após a Segunda Guerra Mundial. Isso eventualmente levou a um acordo no qual os bancos suíços concordaram em pagar US$ 1,25 bilhão aos sobreviventes do Holocausto e seus descendentes.

A história de Meili é frequentemente citada em discussões sobre ética corporativa, denúncias e responsabilidades das instituições financeiras em lidar com injustiças históricas. Os Estados Unidos da América concederam asilo político a ele e à sua família. Ele viveu lá até 2003 e finalmente retornou à sua terra natal depois que as acusações foram retiradas.