Um erro imenso!

Há na engenharia uma máxima: SE NÃO PUDER MEDIR NÃO SE PODE MELHORAR!

Havia no Brasil um exame para aferir o desempenho da educação média, instaurada pelo governo FHC, o ENEN, similar ao exame de ‘madureza’ italiano, e que existe similares no mundo todo, desenvolvido.

A dupla Lula e Haddad inventaram transformar o ENEM em vestibular nacional, e o fizeram. A justificativa era que assim um aluno de Macapá poderia passar para uma faculdade de São Paulo. Coitadinho, não entende nada de educação!

Os ricos de Macapá já faziam universidades no Sul, em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e até Rio Grande do Sul. Pegavam um avião, e faziam o vestibular da Unicamp, por exemplo. Seu ensino médio era bom, aulas gravadas e escolas pagas, tipo Objetivo estão espalhadas e disponíveis para ricos. Basta ter inteligência!!!

Depois do ENEN os ricos de São Paulo, ou de outros estados ricos, que não tem inteligência para ir para universidades gratuitas, agora passam em universidades federais dos estados do norte. A conta é simples, para cursar medicina em universidades pagas o custo é de R$ 10 mil por mês. Em Macapá isso dá para pagar aluguel, viagens e viver bem, e o resultado é que as vagas são ocupadas pelos ‘burros’ do sul.

Com o ENEN como vestibular surgiram os ‘cursinhos’ que torcem o resultado, os que fizeram os cursinhos melhoram os resultados, e então a ferramenta de medida mostra um número falso. E ficamos sem medida e em consequência sem poder melhorar o processo!

E agora uma surpresa. O novo Ministro da Educação declarou que o ENEN pode ser usado como certificado de conclusão de ensino médio.

Bem, ou o aluno deverá apresentar um certificado de ter cursado ou estar cursando o ensino médio, coisa não necessária hoje para inscrição no ENEN, ou um analfabeto pelo simples ato de prestar o ENEN passa a ter concluido o ensino médio. Bravos, assim não teremos mais analfabetos e todo o mundo teria o ensino médio comprovado…