O NAZISTA QUE SALVOU 1.200 JUDEUS DA MORTE

Oscar Schindler foi um alemão industrial e membro do Partido Nazista que, durante a Segunda Guerra Mundial, salvou cerca de 1.200 judeus empregando-os em suas fábricas na Polônia e na Tchecoslováquia. As fábricas de Schindler, oficialmente parte do esforço de guerra alemã, conseguiram refúgios relativamente seguros para seus trabalhadores judeus

Schindler inicialmente visava lucro ao empregar judeus, pois era uma mão de obra mais barata. No entanto, à medida que a guerra progrediu, ele começou a se empenhar mais ativamente na proteção de seus trabalhadores. Ele subornava oficiais da SS e outros oficiais nazistas para manter seus trabalhadores seguros e para que pudessem ficar em suas fábricas, que ele declarava como essenciais para o esforço de guerra.

Schindler também garante que suas fábricas incluem instalações como um hospital, que oferecem aos trabalhadores uma proteção adicional contra a deportação para campos de concentração. Sua lista, conhecida como “Lista de Schindler”, incluía nomes de judeus que ele transferiu de Plaszóvia para sua fábrica de munições em Brünnlitz, na Tchecoslováquia, onde continuou a utiliza-los até o final da guerra.

– O Depois da Guerra

Oscar Schindler migrou para a Argentina após a guerra, com a esposa , sua amante e alguns trabalhadores judeus, que ele salvou. As dificuldades continuaram na Argentina, onde o casal não conseguiu estabelecer um negócio sustentável.

Desanimado e enfrentando problemas financeiros contínuos, Schindler retornou à Alemanha em 1958, deixando Emilie na Argentina. Ele passou seus últimos anos viajando entre a Alemanha e Israel, onde foi recebido como um herói. Apesar de seus esforços durante a guerra, Schindler morreu na pobreza em em 1974.

– Enterro

De 1939 até o dia em que morreu, ele era tão apaixonado por seu povo judeu que desejou ser enterrado em Jerusalém. Seu corpo foi transferido para o pequeno cemitério católico franciscano no Monte Sião, na parte antiga de Jerusalém, em Israel.