Localizado em Roma, foi o maior e mais antigo hipódromo da cidade, sendo utilizado principalmente para corridas de bigas e eventos públicos.

Com capacidade para aproximadamente 250.000 espectadores, tornou-se um dos principais símbolos da grandeza e do entretenimento romano.

O local remonta ao período da monarquia romana (século VI a.C.), sendo associado ao lendário Rômulo e às festividades do rapto das sabinas.

Durante a República e o Império, o espaço foi amplamente utilizado para eventos políticos e celebrações religiosas, como os Ludi Romani, promovendo a unidade social e o controle da população por meio de espetáculos grandiosos.

Inicialmente uma área aberta, o Circus Maximus foi ampliado e monumentalizado por líderes como Júlio César, Augusto e, posteriormente, Trajano.

Incorporava características arquitetônicas grandiosas, incluindo arquibancadas, torres e a spina, uma estrutura central decorada com obeliscos e estátua.

Os jogos realizados no local tinham uma função ideológica importante, reforçando a ideia de poder e generosidade dos imperadores (prática de euergetismo).

Era também um espaço de demonstração do poderio militar e cultural de Roma, conectando as competições com as divindades e a grandiosidade do império.

Com a queda do Império Romano do Ocidente (476 d.C.) e o declínio da prática de jogos, o local foi abandonado, sendo reutilizado ao longo dos séculos como área de cultivo, pedreira e espaço público.

Hoje, o Circus Maximus é um sítio arqueológico que, apesar de sua simplicidade aparente, continua a evocar a magnitude e o impacto cultural da Roma Antiga.