De uma guerra são lembrados muitas coisas, batalhas, estratégias, nome de comandantes, etc. Pouco se fala das rendições, ato que encerra as guerras. Vou falar agora de rendições famosas.

Ao fim da Primeira Guerra Mundial, entre a Entente, a França, Inglaterra, Eua e outros países e as Potências Centrais, a Áustria,Alemanha, Bulgária e o Império Otomomano, as rendições foram feitas por partes, a Bulgária, Áustria e o Império Otomano se renderam primeiro e a Alemanha por último.

A rendição alemã foi assinada em 11 de novembro de 1918, dentro de um vagão-restaurante de trem, na floresta de  Compiègne, no Nordeste da França.

Pela França e Aliados assinou o Marechal Ferdinand Foch, comandante-em-chefe das forças da Tríplice Entente, Hope, Rosslyn Wemyss e pela a Alemanha  por Matthias Erzberger.

Pela rendição a Alemanha deixava de ser um reino e passava a ser uma república, além de ceder territórios na Europa e na África. Um fato curioso foi que a delegação alemã permaneceu de pé enquanto os aliados estavam sentados.

A paz definitiva foi assinada no Tratado de Versalhes, assinada no dia 28 de junho de 1919.
Já quando a França se rendeu na Segunda Guerra Mundial, a rendição, por exigência de Hitler, foi assinada exatamente no mesmo local e vagão que o de 1918, mas com os assentos invertidos.

Já a rendição japonesa aos Estados Unidos aconteceu no dia 14 de agosto de 1945, dias após os EUA lançarem as duas bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki. A oficialização da rendição japonesa aconteceu no dia 2 de setembro de 1945, no navio americano USS Missouri, ancorado na Baía de Tóquio, pelo próprio Imperador Hirohito. 


A rendição podia ser assinada em qualquer lugar da cidade, que já estava dominada, mas as tropas escolheram um território americano para selar a rendição. Os EUA foram representados pelo general americano Richard K. Sutherland e não pelo General Mac Arthur, Comandante das tropas americanas.