Elas voavam à noite… e os n@zistas tremiam só de ouvir o sussurro de seus aviões.

Durante a Segunda Guerra Mundial, um grupo de mulheres soviéticas entrou para a

história de forma tão surpreendente que até hoje parece lenda — mas é tudo real.

Eram chamadas de “As Bruxas da Noite”.

Não por acaso.

Essas jovens corajosas faziam parte do 588º Regimento de Bombardeio Noturno, uma unidade totalmente feminina da Força Aérea da União Soviética. Sim, mulheres pilotando aviões de guerra em plena Segunda Guerra Mundial, quando até hoje há quem duvide da força feminina.

Mas o mais incrível é como elas voavam.

Sem radar, sem GPS, sem aviões modernos. Elas usavam biplanos de madeira e lona, modelos ultrapassados que sequer alcançavam grandes velocidades. E mesmo assim, conseguiram se tornar o pesadelo da Wehrmacht.

Por que “Bruxas da Noite”?

Porque seus ataques aconteciam quando o mundo dormia. No meio da escuridão, elas desligavam os motores dos aviões e planavam silenciosamente até o alvo. O único som ouvido era o assobio do vento cortado pelas asas — o bastante para deixar os soldados alemães em pânico.

Diziam que “era como se uma vassoura estivesse voando pelo céu”.

O medo era tanto que quem abatesse uma “Bruxa da Noite” ganhava condecoração imediata.

Mas isso quase nunca acontecia…

Elas atacavam, sumiam na escuridão e voltavam de novo e de novo. Algumas faziam até 10 missões por noite. Enfrentavam o frio de -30ºC, balas antiaéreas, falta de equipamentos e, ainda assim, jamais desistiam.

Muitas eram adolescentes. Mal haviam terminado a escola. E agora pilotavam aviões rumo ao fogo inimigo.

Foram mais de 23 mil missões realizadas.

Mais de 3 mil toneladas de bombas lançadas.

E um legado que desafia o esquecimento da história.

A comandante do regimento, Marina Raskova, é até hoje considerada uma das maiores heroínas da aviação mundial. E outras tantas foram condecoradas como Heroínas da União Soviética, a maior honra militar da época.

Essas mulheres não pediram licença. Elas escreveram seu nome na história com coragem, sangue e aço.

E ainda tem gente que diz que lugar de mulher não é na guerra…