A Nepenthes rajah, além de ser a maior planta carnívora do mundo, tem uma dieta bastante variada. Suas urnas, que são as partes da planta responsáveis por capturar e digerir a presa, são capazes de conter até dois litros de líquido digestivo. A dieta típica da Nepenthes rajah inclui insetos, como formigas e besouros, mas suas grandes urnas permitem que ela capture presas maiores, como aranhas, pequenos roedores e até pequenos anfíbios e aves.

O método de captura é bastante astuto: a planta secreta néctar em torno da borda e na tampa da urna para atrair as presas. Uma vez que a presa pisa na superfície escorregadia da borda, ela desliza para dentro da urna, onde é digerida pelo líquido ácido. Este processo fornece nutrientes essenciais, como nitrogênio, que são escassos no solo de seu habitat natural, permitindo que a planta prospere em um ambiente desafiador.

Já o peixe-pedra é considerado um dos peixes mais venenosos do mundo. Ele mata por meio de espinhos venenosos que possui ao longo de sua barbatana dorsal. Quando alguém pisa ou toca nesses espinhos, o veneno é injetado instantaneamente. Este veneno é extremamente doloroso e pode ser fatal se não tratado rapidamente, causando choque, paralisia e até mesmo insuficiência cardíaca.

O peixe-pedra vive predominantemente em regiões de água salgada, em recifes de coral e ambientes rochosos nos oceanos Indo-Pacífico e Australiano. Ele tem uma habilidade notável de se camuflar com o ambiente, parecendo muito com uma pedra ou parte do recife, o que o torna difícil de ser notado e aumenta o risco de acidentes.