NAPOLEÃO OBRIGOU A CRIAÇÃO DAS BOLSAS FEMININAS

Apesar de ser reconhecido mundialmente como Milão, na Itália, ser a sede da moda feminina e masculina no mundo, as bases da moda feminina são outras.


Napoleão, sonhando com a França ser um novo Império Romano, praticamente foi o inventor das bolsas femininas.

Na sua época, as mulheres comuns na Europa, usavam vestidos cheios de bolsos, onde levavam os pertences.

Inspirado nas túnicas romanas, Napoleão recriou as roupas, sem bolsos. Mas em Roma os pertences das mulheres eram carregados pelos seus escravos, coisa que já não existia na França, forçando as francesas a criar as bolsas…

Já Mary Quant, é uma estilista britânica que na década de 1960 foi a responsável pela criação da minissaia e também popularizou um tipo de roupa do início do século XX, com algumas pequenas mudanças: o Hot pants.

Na juventude, Mary Quant criava suas roupas, e, aos poucos, decidiu vender as peças também, pois achava a moda “terrivelmente feia”. Anos depois, com o marido, abriu a loja Bazaar, na famosa King’s Road, em Londres.

Criou um diminuto pedaço de pano que mudou o guarda-roupa feminino: a minissaia. As saias de 30 cm de comprimento eram usadas com camisetas justas e botas altas. Em poucos anos, Mary Quant abriu 150 filiais na Inglaterra, 320 nos EUA e milhares de pontos de venda no mundo todo. A butique Bazaar se tornou o símbolo de vanguarda dos anos 60 e 70.

Em 1966, a rainha Elizabeth II condecorou Quant com a Ordem do Império Britânico, prêmio que ela recebeu vestindo mais uma de suas criações. Em 1994, aos 60 anos, Mary Quant lançou uma coleção de acessórios e de cosméticos. “É para que ninguém me esqueça”, disse a estilista, ainda adepta de minissaias.