Eu tinha uma crença, o papel de um bom advogado era provar a inocência de seus clientes! Simples assim.

Mas hoje eu creio que um bom advogado é o que faz sumir as provas de um crime!

No tempo de processos físicos, em papel, era costume rasgar processos ou tocar fogo em cartórios. Lógico que havia penas para que, provado fosse, quem cometesse esses crimes… Mas, dependendo do valor do processo, valia a pena!

Com os processos digitais esses métodos não podem ser mais usados. O que fazer então? Anular as provas, com o precioso auxílio de juízes! Tecnicismos no lugar de roubo de processos ou fogo, para suprimir provas.

Vamos a um caso clássico. Flávio Bolsonaro acusado de praticar rachadinhas no seu gabinete. São tantas as provas de seu crime que para anula-las é preciso o auxílio precioso de Ministros dos Tribunais Superiores. Um caso já julgado pelo STF, que um ex Deputado Estadual deveria ser julgado em primeira instância, não cabendo portanto ter foro extraordinário, foi esquecido, e o STJ suprimiu todas as provas já existentes… Acho que só vai ser julgado no Juízo Final!!!

Lula, julgado em primeira instância e condenado, foi para a segunda instância e ao STJ que mantiveram a condenação! Pois todos viram que o STF julgou Moro imparcial, e que a Vara de Curitiba, não era a Vara que deveria julga-lo! Anule-se os julgamentos e as provas obtidas, pronto simples assim, e Lula divulga que foi inocentado. De Velho Ladrão passou a ser um Ladrão velho e tome prescrição. Coitada da Letícia, que ao morrer quando se abria uma promissora carreia de decoradora de cozinhas. Só fez dois projetos, um em Guarujá e outro em Atibaia!!! Novos tempos, novos hábitos.

Já Rogério Andrade, sobrinho de Castor de Andrade, que foi definido na série “Vale o Escrito” como ‘mal feito um pica Pau’, acusado de pelo menos duas mortes na família, do primo Paulo Roberto de Andrade e o marido de uma prima, Fernando Iggnácio, foi condenado, e absolvido pelo no STF, e espera agora ser nomeado ‘Santo’, em uma Igreja Qualquer, graças aos seus advogados.