Ao contrário do Polo Norte que é somente uma placa de gelo, a Antártica, pelo nome a ‘anti-ártica’ é um continente, com terra firme e não só um ponto geográfico;

Cobertos com agasalhos de parca para enfrentar temperaturas negativas, ventos ferozes e dias com 24 horas de luz solar,  Erik Gulbranson e John Isbell e uma equipe internacional de pesquisadores procuravam fragmentos fósseis.

Entre novembro de 2016 e janeiro de 2017, eles escalaram as encostas cobertas de neve do promontório McIntyre acima dos campos de gelo e geleiras, procurando indícios nas rochas sedimentares cinzentas nos Montes Transantárticos.

No final da expedição, descobriram 13 fragmentos fósseis de árvores que remontam a mais de 260 milhões de anos, bem próximo do maior evento de extinção em massa[2] do mundo.

Essas descobertas são importantes porque ajudam a entender a vegetação e o clima da Terra no período Permiano, antes da extinção em massa que marcou o final desse período. Os fósseis mostram que essas árvores cresceram em condições extremas e podem fornecer pistas sobre como os ecossistemas respondem às mudanças climáticas.