EXECUÇÃO DE PENA DE MORTE EM ROMA
A imperatriz Fausta morreu em circunstâncias misteriosas e brutais no ano 326 d.C., pouco depois da morte de Crispo, filho de Constantino, que também havia sido morto em condições trágicas e obscuras.
Segundo algumas fontes, Fausta foi cozinhada viva em um banho superaquecido (thermae), um método de execução horrível, que não era típico das execuções oficiais e lembra mais um ato pessoal de vingança. É altamente provável que a ordem tenha partido do próprio imperador Constantino I, que teria descoberto que seu filho mais velho, Crispo (de seu primeiro casamento), estava tendo um caso com sua segunda esposa, Fausta.
Diz-se que Fausta acusou seu enteado Crispo de tentativa de estupro, Constantino, a princípio, acreditou nela e mandou executar Crispo (ele foi envenenado).
Posteriormente, surgiu a suspeita de que Fausta teria mentido, talvez por desejar ela própria um caso com Crispo, ou por querer se livrar dele por outros motivos.
Como consequência, Constantino mandou executar Fausta para expiar a culpa dela.
Fausta (falecida em 326 d.C.) era filha do imperador Maximiano e se casou com Constantino I em 307 d.C, esse casamento tinha motivações políticas e servia para reforçar a ligação dinástica de Constantino com a Tetrarquia.
Ela tornou-se imperatriz e teve vários filhos com Constantino, incluindo Constâncio II e Constante, que mais tarde se tornaram imperadores.