Durante uma de suas visitas a uma escola noturna no Rio, o Liceu de Artes e Ofícios, o imperador soube que um escravo alforriado estava matriculado e sabia ler, escrever e fazer contas.

“Quando entrava na aula dirigiu-se a ele batendo-lhe no ombro, em sinal de sua imensa satisfação em ver como um homem do povo procurava aprender para um dia ser útil ao país e à família.”

A louvável falta de preconceito racial de D. Pedro II significava que ele não percebia a cor da pele como uma barreira à civilização ou a cidadania.

Qualquer homem que por esforço próprio se tornasse alfabetizado, assim como Germiniano Monteiro, o escravo alforriado, estava, na visão do imperador, qualificado para exercer a cidadania.