DÁ PARA ACREDITAR? BRASIL ANDA PARA TRÁS!
A coisa complicou-se no Brasil.O mundo todo caminha rapidamente para zerar o lançamento de CO2 na atmosfera, para retardar e, no futuro, evitar, que o aquecimento global continue a crescer com a velocidade atual.
Há duas atividades que geram CO2 e que estão sendo alvo de mudança, a produção de energia elétrica e o transporte:
. As usinas termelétricas estão, num primeiro momento, mudando os combustíveis, de carvão e óleo combustível para gás natural.
. No setor de transporte, os motores de combustão interna estão com os dias contados. Serão substituídos por motores elétricos.
Esse é um fato que ocorre no mundo todo. Há problemas nessa mudança. Os governos incentivam as mudanças, com menores impostos para a geração de energias renováveis, para a aquisição de carros elétricos e outras medidas que ajudem a diminuir o lançamento de CO2 na atmosfera.
Aqui, no Brasil, o Congresso Nacional não se ligou nesse movimento mundial. Num projeto sem mérito, o projeto de incentivos a geração eólica “off shore”, geração de eletricidade no mar, que é útil quando não se pode gerar a mesma energia em países que não tenham espaço em terra, ou seja, terrenos muito caros, com o norte europeu. Aqui no Brasil há terras baratas, com bons ventos e com ótimo aproveitamento, por que dar incentivos a exploração de energia elétrica em alto mar? Se não bastasse isso, ainda penduraram um ‘jabuti’, permanecendo a produção de eletricidade a partir de carvão, para preservar os empregos no setor. O CO2 gerado não é importante.
Para piorar, o mesmo Congresso caminha para punir quem compra um carro elétrico, com a inclusão do carro elétrico na faixa do IVA, o novo imposto para consumo, a faixa ‘do pecado’. Essa faixa tem um imposto mais alto que o comum e incidirá sobre produtos que fazem mal à saúde, que poluem e são de consumo para as classes abastadas. E, se esse absurdo for aprovado, um carro elétrico, que já é mais caro que um carro normal, custará ainda mais caro.
A verdade é que não há interesse das multinacionais que fabricam carros no Brasil em fabricar aqui carros elétricos. E para manter seu mercado, conseguiram um “lobby” no Congresso Nacional para colocar os carros elétricos numa alíquota sem sentido, tornando proibitivo sua aquisição pela população e vendendo as ‘carroças’ que estão encalhadas na Europa, na Coréia, Japão e EUA aqui!