COMO A TECNOLOGIA ACABA COM EMPREGOS
O título podia-se aplicar para os dias de hoje, porém mostra um exemplo de quase 3 séculos atrás.
A mulher da foto chamava-se Mary Smith e vivia em Londres. A forma que ela encontrou de ganhar o sustento foi atirando ervilhas secas para as janelas das casas das pessoas que tinham de acordar para ir trabalhar. Por esse trabalho ela recebia 6 pence por semana.
A profissão de “despertador humano” surgiu na época da Revolução Industrial, com o intuito de acordar os trabalhadores para estes chegarem a horas ao trabalho.
O “despertador humano” usava um bambu ou uma vareta grande, com a qual batia à janela das pessoas que o contratavam. Também utilizavam uma zarabatana, como Mary Smith, com a qual atiravam pequenos objetos projetáveis como ervilhas secas ou pequenas pedras, à janela das pessoas.
Esta profissão foi extinta com o aparecimento dos despertadores mecânicos, tendo o primeiro sido desenvolvido em 1847 pelo francês Antoine Redier, que se viria a popularizar algumas décadas depois.