Os voluntários brasileiros formavam a vanguarda da tropa lusitana na Índia:

Domingos de Macedo Rangel, carioca que subiu de soldado a comandante de Chaúl.

Pedro de Mello Pinheiro, outro carioca, que em 1699 partiu para Goa e, após oito anos de guerra, se tornou chefe do Forte de São Brás.

Diogo Álvares de Oliveira, da Bahia, combatente feroz, comandou um patacho na armada de Diú e depois tomou o forte de Sofala.

Artur de Sá, fluminense de sangue quente, chegou ao posto de capitão-geral de São Tomé de Meliapore em 1653.

Na África, os brasileiros eram conquistadores e administradores.

Salvador Correia de Sá e Benevides, do Rio, esmagou os holandeses e retomou Angola e São Tomé em 1647. André Vidal de Negreiros, nordestino da fibra, derrotou o rei do Kongo na Batalha de Ambuíla (1665), onde 20.000 homens lutaram pelo destino de Angola.

O paulista Francisco José de Lacerda e Almeida foi o primeiro europeu a se embrenhar 1.300 km pelo interior do continente negro, abrindo caminho para futuras conquistas.

José de Aquino Guimarães e Freitas nasceu na capitania de Minas Gerais pelo ano de 1780,segundo Sacramento Blake Foi oficial de artilharia e, por volta de 1815, foi para Macau, onde serviu no Batalhão do Príncipe Regente, sob as ordens do brigadeiro Francisco de Melo da Gama Araújo.