AS MÁFIAS BRIGANDO
Semana passada uma surpresa. O prefeitinho do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, gritou, chamando de Máfia os donos do transporte de ônibus no Rio de Janeiro.
Bem, o fez com 7 anos de atraso. Em 2017 um dos ‘mafiosos’, José Lavouras fugiu para Portugal, e Jacob Barata Filho conseguiu um Habeas Corpus de seu padrinho de casamento, o Ministro Gilmar Mendes, e está livre, leve e solto, por aí. Já diz o velho ditado, “quem tem padrinho, não dorme na cadeia”, ou algo parecido.
As empresas de ônibus são ótimas parceiras para contribuir em campanhas eleitorais. Pagam em dinheiro vivo, sem bancos no meio.
Aliás, um executivo, o presidente da Fetranspor, Lélis Teixeira, declarou que doou R$ 40 milhões na campanha de Eduardo Paes, em 2012. Paes deu a resposta comum, teve suas contas aprovadas pelo TRE.
Isso tudo devido a incompetência de Paes. Não conseguiu implantar até agora o seu sistema de pagamento de transporte público, o Jaé, no Rio de Janeiro.
Paes não conhece o mercado. Faz um desconto para quem pagar com o Jaé, e todo o mundo vai pagar com o Jaé. A integração vai custar votos para o governador do Estado. Ele não faz nada para auxiliar a integração. O cidadão que mora fora do município vai pagar mais pela passagem e não vai dar votos para a eleição. Claudio Castro diz que será candidato a senador. E perdendo votos na Baixada e em Niterói, vai desistir! Fácil assim.