AS CONDIÇÕES SANITÁRIAS DO IMPÉRIO ROMANO
Como a água das cisternas da Roma Antiga era mantida sem bactérias e outros patógenos?
Isso não acontecia. Os aquedutos romanos coletavam água de áreas mais limpas, distantes das áreas urbanas. No entanto, mesmo essas fontes tinham contaminantes. Dito isso, a doença era onipresente.
Além disso, os romanos não bebiam água regularmente.
Os romanos mais pobres bebiam uma mistura chamada de posca:
Acredita-se que a fórmula era:
1,5 xícaras de vinagre de vinho tinto
Meia xícara de mel
1 colher de sopa de semente de coentro triturada
4 xícaras de água
Os romanos mais abastados bebiam vinho diluído.
Mesmo assim, as doenças estavam por toda parte e não havia como evitá-las.
Os arqueólogos têm estudado as doenças intestinais romanas. Com as muitas ruínas de banheiros públicos do Império Romano, isso é mais fácil do que seria de se esperar:
Os resíduos dos vasos sanitários revelam uma sociedade infestada por piolhos, parasitas intestinais tais como tênias do cólon, oxiúros, nematoides, lombrigas e disenteria:
Essas doenças afetavam também os ricos. Os romanos, notoriamente, colocavam o banheiro ao lado da cozinha.
Esse material das fossas sanitárias era coletado e usado como fertilizante, com todos aqueles vermes e bactérias. A urina geralmente era vendida porque era valorizada como um agente de limpeza industrial.
Na Roma Antiga, nem a água nem os alimentos eram exatamente “próprios para consumo” segundo nossos padrões atuais.