Mussolini havia sido derrubado do cargo de primeiro ministro do goveno da Itália. Com a ajuda das tropas alemãs, fugiu de Roma e instalou um governo com sede em Saló, no norte da Itália. As tropas aliadas avançavam sobre toda a Itália e também haviam o ‘partegiani’, civis que lutavam contra os facistas e alemãs. Foi quando Mussolini resolveu fugir para a Alemanha, via Suíça.

Os ‘partegiani’ o pegaram quando ele estava fugindo disfarçado de soldado alemão, com o alto comando do movimento fascista e sua amante.

Os alemães entre os quais eles se esconderam poderiam passar pelo posto de controle de volta para a Alemanha, mas Mussolini e seus servidores não. Então, houve um tiroteio de 20 minutos.

Mussolini foi reconhecido e preso. Enquanto estava preso no quartel, foi tratado com respeito. Assim, um soldado sugeriu que ele escrevesse um bilhete informando que havia sido capturado pela 52ª Brigada, indicando o local, a data e a forma como o trataram.

Mussolini estava relutante. Mas como ele era um narcisista e quando lhe disseram que a nota serviria como uma relíquia histórica, ele enlouqueceu e aceitou de bom grado.

Ele escreveu o local e os protagonistas de sua captura e escreveu que “ele foi tratado corretamente”.

E assim foi. Pelo menos até o dia seguinte, quando o transferiram para uma casa particular, onde lhe deram outro tratamento. As fotos da Piazzale Loreto nos mostram esse outro tratamento de Mussolini, Clara Petacci (sua amante) e os líderes fascistas pendurados pelos pés na praça com rostos quase irreconhecíveis.