A PORTA DE MIDAS
A Porta de Midas, também conhecida como O Templo de Cibeles, no coração da antiga Frigia, a oeste da Turquia. É uma verdadeira jóia arqueológica que nos liga às civilizações antigas e às suas crenças enigmáticas.
Sua imponente fachada de 16 por 17 metros esculpida diretamente na rocha, decorada com estranhos desenhos de padrões geométricos esculpidos em pedra, é um testemunho claro da inteligência e devoção dos antigos frigios à deusa mãe Cibeles.
Esta impressionante fachada esculpida diretamente em um penhasco está datada entre os séculos VII e VIA. C.
Seu nome “Porta de Midas”, vem da associação com o lendário Rei Midas, conhecido na mitologia por transformar em ouro tudo o que tocava, mas a ligação com Midas vem de inscrições que mencionam seu nome, embora não seja claro se a estrutura está diretamente ligada a ele.
Apesar do seu nome, essa “porta” não leva a lugar nenhum.
O que torna este monumento tão especial não é apenas a sua beleza arquitetônica, mas também a sua natureza enigmática. A ausência de corpos e objetos com apenas o que se acredita ser um altar dentro de si, exclui a possibilidade de se associar a um túmulo.
Alguns pesquisadores pensam que este lugar poderia ter sido um espaço de culto dedicado a rituais sagrados em honra a Cibeles, uma divindade associada à fertilidade, natureza e montanha, mas nenhum tipo de restos mortais foi encontrado para confirmá-lo.
Apesar de estar profundamente enraizado na cultura frigia, os desenhos geométricos e a forma do monumento curiosamente guardam semelhanças com estruturas encontradas em outras partes do mundo, como o Egito, a Índia e a América do Sul. Este misterioso paralelismo levanta questões sobre possíveis ligações culturais na antiguidade que ainda não foram totalmente explicadas.
O Portão de Midas não é apenas um legado dos antigos frigios, mas também uma janela para os mistérios do nosso passado coletivo. Seu simbolismo e sua história continuam sendo um mistério inspirando tanto arqueólogos quanto aqueles que buscam entender os laços profundos que ligaram às culturas antigas.
