No século 13, o Império Mongol sob Kublai Khan construiu uma enorme frota de navios e tentou lançar uma invasão do arquipélago japonês. Eles tiveram sucesso misto, mas rapidamente descobriram que os japoneses eram muito mais poderosos do que o esperado. Eles decidiram que retirariam suas forças e retornariam com mais tropas. Ao recuarem, foram atingidos por um tufão que destruiu grande parte da frota e do exército.

A perda da frota foi devastadora e sem dúvida atrasou o retorno dos mongóis, porém, como prometido, eles retornaram 7 anos depois. Desta vez eles tinham um exército de mais de 100.000 soldados e marinheiros, mais do que suficiente para devastar grande parte do Japão. No entanto, enquanto lutavam para encontrar um local de pouso ao longo da costa, foram atingidos por outro tufão. Desta vez, teve efeitos catastróficos, matando milhares de homens e afundando grande parte da frota mongol. Com essa perda horrível, os mongóis abandonaram seus planos de invadir o Japão e voltaram sua atenção para o Ocidente.

Os japoneses ficaram aliviados porque o tufão destruiu os mongóis e por isso o chamaram de “vento divino”, que em japonês significa Kamikaze.

Tenho certeza de que muitas pessoas já ouviram esse termo antes, pois foi usado cerca de 700 anos depois para descrever uma estratégia empregada pelos japoneses para mais uma vez destruir uma frota inimiga.