A MELHOR PROPOSTA DE CONSTITUIÇÃO PARA O BRASIL

Vou falar de um grande brasileiro! João Capistrano de Abreu, nascido no sítio Colominjuba, em Maranguape, CE, em 23 de outubro de 1853, e falecido no Rio de Janeiro, em 13 de agosto de 1927.

Em 1875, mudou-se para o Rio de Janeiro, e seu primeiro emprego (não poderia ser mais adequado) foi o de caixeiro da livraria Garnier. Lecionou, paralelamente, português e francês, no Externato Aquino e, em 1879, ingressou como redator na Gazeta de Notícias. Seu primeiro trabalho de crítica histórica fora publicado, entretanto, no ano anterior, no Jornal do Commercio de 16 e 20 de dezembro: o “Necrológio de Francisco Adolfo de Varnhagen, visconde de Porto Seguro”.

Foi também em 1879 que Capistrano foi admitido, como oficial, na Biblioteca Nacional, através de concurso em que obteve o primeiro lugar. Até então, sua produção, publicada em jornais, era predominantemente sobre temas literários. Foi na biblioteca que se desenvolveu o gosto, já antes manifestado, pela História do Brasil, principalmente a organização, por aquela repartição, da I Exposição de História do Brasil (1881) e do respectivo Catálogo. Pela colaboração prestada, recebeu, justamente com outros funcionários, o grau de cavaleiro da Ordem da Rosa.

Para mim a sua maior contribuição ao País foi um proposta de Constituição, tão simples quanto profunda: Artigo I – Todo o brasileiro teria que ter vergonha na cara. Artigo II – Revogam-se as disposições ao contrário.

 

Constituição da República Federativa do Brasil. Foto: Rodrigo Viana/Senado Federal Constituição da República Federativa do Brasil.
Foto: Rodrigo Viana/Senado Federal