A GRAVATA

Conhecem a Guerra dos 30 anos? Bem, é antiga, durou exatos 30 anos, de 1618 a 1648, e envolveu vários países da Europa Central, e teve origem religiosa, católicos lutavam contra os protestantes.

Mais uma coisa foi importante nesta guerra. A França contratou mercenários croatas para suas tropas, e esses se apresentaram em Paris com um adereço pouco conhecido, uma tira de tecido amarrada ao pescoço.

Esse adereço chamou a atenção do Rei Luiz XIV, da França, que gostou do adereço, passou a usá-lo e assim o adereço obteve o nome de “cravate”, que quer dizer crota em francês.

Seu uso se espalhou da França para o resto do mundo, ganhou diversas formas e tipos de tecidos, de bordados à seda. E assim seu uso é costumeiro até hoje.

Há uma teoria, bem interessante, para explicar porque a gravata esteja na moda esse tempo todo. Imagine um evento misto, para homens e mulheres, que exija traje fino. Em 100 mulheres haverá 100 vestidos diferentes, todos eles finos. Mas entre 100 homens, quantas diferenças haverão. Só mesmo na ‘gravata’!

Essa teoria é de autoria de Umberto Eco, que a expõe num livro sobre “Psicologia de Vestir” onde diz: “é na gravata que o homem pode exercitar sua criatividade e dar um toque pessoal até mesmo ao seu tradicionalíssimo terno azul-marinho”.