A EVOLUÇÃO DA AGRICULTURA

No fim do século XVIII um cientista, com base matemática, seu nome era Thomas Robert Malthus um economista britânico, matemático, sociólogo, iluminista e clérigo anglicano inglês.

Ele pegou duas projeções, uma demográfica, de crescimento da população e outra do crescimento da produção agropecuária, e sobrepondo as duas avisou! Não vai haver alimentos para a população no próximo século.

Só não anteviu as revoluções na tecnologia de produção de alimentos. A primeira foi a revolução mecânica, tratores substituíram os animais, e a produtividade aumentou. Depois a revolução química, com os fertilizantes e os defensivos, que aumentaram ainda mais a produtividade. E depois a revolução genética, como a clonagem e a seleção de sementes, como ocorreu com a soja no Brasil. Por último a modificação genética, com mudanças no DNA de plantas, que ainda está ocorrendo. Resultado, alimentos fartos e mais baratos e não houve a fome prevista por Malthus.

Bem, houve algumas tentativas fracassadas nesta caminhada de sucesso. No década de 60, começaram as pesquisas de SCP, “singe cell protein”, produzindo leveduras, seres unicelulares, a partir de petróleo. Na União Soviética, o Ministério da Indústria Microbiológica, tinha oito fábricas desse tipo em 1980, a ICI, Imperial Chemical Industries, britânica e a italiana Liquichimica também construiram fábricas. Com a ‘crise do petróleo’ em 1973, com o preço de petróleo quatruplicando, essas fabricas foram deixadas de lado.

É lógico que, havendo homens no meio destas revoluções, há abusos como a Anvisa liberando defensivos a rodo, que são proibidos em outros países. Mas não dá para simplesmente voltar a produção orgânica e alimentar toda população mundial.